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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Minha Crítica - A Menina que Roubava Livros

Hello, my friends!

Como prometi que ia começar a postar mais, cá estou eu! E o fato de eu ter dito "Hello, my friends" não é por pura maluquice minha (ou talvez seja) mas porque eu tive aula de inglês hoje de manhã (sim, eu estou começando um curso de inglês agora, apesar de não gostar), então se um dia eu estiver inspirada, prometo falar alguma coisa aqui no blog sobre inglês Inglaterra, sei lá menos EUA porque eles são muito metidos.

Mas, pelo título da postagem (o qual eu sempre ou quase sempre deixo bem claro do que fala a postagem para que ninguém perca a chance de ler), vocês devem saber que vou fazer, dessa vez, a crítica de um filme que ainda está em estreia no cinema (ou é provável que esteja, sei lá) e você pode ir estes dias mesmo assistir com uma tela enorme, som para acordar defunto e uma pipoquinha que não é melhor que a da rua porque na da rua tem queijinho e na do cinema é mais cara e não tem, além de acabar antes do filme começar

Este filme é A Menina que Roubava Livros, um livro maravilhoso, com um filme que fez até que um bom trabalho na adaptação (mas eu disse "ATÉ QUE FEZ", não vai já pensando que é uma das sete maravilhas da adaptação)

Eu fui assistir ao filme antes de terminar o livro (mas eu já tinha começado e estava quase na metade), então deve ser por isso que gostei tanto, porque senão ia reclamar a cada adaptaçãozinha ou corte de alguma cena. Mas depois eu terminei o livro e esta foi minha conclusão final, que eu finalmente tomei coragem de postar aqui. 

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Para quem está a fim de assistir, recomendo que assista. Mas de preferência DEPOIS de ler o livro, porque senão o livro perde um pouco a a graça, especialmente a graça do final. E se você ainda não assistiu, recomendo que NÃO leia esta postagem, pois ela pode conter spoilers e informações comprometedoras (e bota comprometedoras nisso) do enredo do livro E do filme, mas quem ama um spoiler, e não quer achar graça e ter uma surpresa ao ver o filme, então fique a vontade::::::::


Pois é, tá passando no cinema A Menina que Roubava Livros, e eu assisti num sábado a noite. Se você já viu deve ter amado. E quem não viu, veja, superrecomendo, você vai amar (quer dizer, provavelmente, com chance de 99%, você vai amar)!

Eu não consegui ler o livro antes por causa de uns imprevistos que eu nem te conto, mas li pelo menos até a metade, e no sábado citado vi o filme, até com um friozinho na barriga de emoção. Mas, claro, não foi o mesmo que aconteceu quando fui assistir O Hobbit, já que eu tinha lido o livro inteiro antes de ver.

Por isso, como eu prometi contar sobre minhas impressões quanto ao filme (o livro não deu, então vai ter que esperar), aqui vão elas:

AVISO DE SPOILER, AVISO: TEM ALGUNS SPOILERS AQUI, QUE PODEM COMPROMETER O CONTEÚDO DO FILME OU LIVRO E QUE COMPROMETEM TAMBÉM A SURPRESA SUA SE VOCÊ FOR ASSISTIR DEPOIS, ENTÃO SEJA OBEDIENTE E NÃO LEIA ANTES DE VER O FILME!!!! #FICAADICA! (E NÃO GUARDE A PIPOCA PARA COMER NA HORA EM QUE O MAX APARECE PORQUE VOCÊ PODE FAZER O MESMO QUE ELE, APESAR DE QUE EU NÃO ACHO QUE VÁ SOBRAR ALGUMA MIGALHA QUANDO TERMINAREM OS TRAILERS) 



MINHA CRÍTICA DE CINEMA

A Menina que Roubava Livros: ****

Antes de tudo, quero dizer que coloquei estas quatro estrelas (sim, são estrelas) por causa da mania da Fani, de Fazendo meu Filme, de classificar filmes em estrelinhas. E eis aqui o que o número de estrelas significa:

*  Nem curti
**  É mais ou menos
***  Tá bom
****  Muito ótimo
*****  Divando

(eu criei estas classificações de acordo com minha idiotice)


Agora, sobre os personagens: 


Morte

Uma criatura fascinante. Todas as suas frases foram épicas, ela não desperdiçou suas palavras com observações inúteis em nenhum momento. Acho que é uma personagem digna de nota, deveriam existir mais livros com ela 


Liesel Meminger

Ela tem nove anos. Ela é realmente encantadora e fofa, o tempo todo. Ela rouba livros. Seu primeiro ataque foi um tanto tétrico, considerando a ocasião e o assunto (ou até o próprio título) do livro: O Manual do Coveiro. Adorei a atriz e personagem em todos os sentidos, além de sua personagem ser muitíssimo cativante. Tem uma atuação ótima e uns olhos perfeitos. E deu uma surra muito bem dada.


Hans Hubermann

O tipo de pai perfeito, que você ama nos filmes, que faz os dias da pobre personagem tristinha valerem a pena, que faz com que ela possa sorrir algumas vezes. Mas não houve bofetada. Não houve nenhuma bofetada!!!!



Rosa Hubermann

De tanto falar e xingar, chega a dar graça na história. E o amor que ela vai demonstrando, disfarçadamente, ter por Liesel mostra, mais uma vez (como na parte em que vai a escola da Liesel avisar que Max acordou), que mais ama quem menos demonstra.


Rudy Steiner

Ainda estranho o fato de um branquinho, cabelos de limão, pacote alemão completo, não ser um completo arrogante metido, nem seguir fielmente, como tantos, a bandeira nazista, a suástica, o nosso odiado Hitler e tudo o mais. Cada vez mais eu me apaixonei por ele e seu jeitinho, e ri a cada "Que tal um beijo, Saumensch?", e a cada recusa de Liesel também, é claro.


Max Vandenburg

Até me impressiona um adulto tão ligado e compreensivo com uma criança. A ligação entre Max e Liesel é linda, e ele realmente é um amigo que até eu gostaria de ter. E como é que ele sobrevive quase sem comida o tempo todo, no escuro de não só um, mas uns três porões?? E ele quase morreu congelado mas não reclamou nada com os Hubermann, se ele tivesse avisado poderia ter dormido perto da lareira, ou pelo menos ganhado umas cobertas extras. "Os seres humanos me assombram"...

Agora, sim, comecemos esta bagaça (a crítica, porque o filme é perfeito. Mentira, é bom):::::::::::

Basicamente, posso resumir tudo em uma palavra: fantástico. Isso em respeito a tudo (até a respeito ao ar condicionado do cinema porque estava fantasticamente me congelando), principalmente à história e os personagens mais cativantes que alguém já viu :3

Primeiro de tudo, é claro, tenho que começar pelo começo. E isso significa a morte. Na verdade, duas. A morte de um menino, e a morte, a personagem. Já quando vi a legenda com as falas da morte lembrei do começo do livro. Certamente não foi aquela introdução mais extensa, mas só as frases me deixaram sem ar:::::

-EIS UM PEQUENO FATO: VOCÊ VAI MORRER. .......

A propósito, sobre isto tenho duas observações:

1. A Morte (porque se deve escrever em maiúscula, na realidade) tem voz de homem. Eu imaginava que fosse mulher, pois é A Morte, não o Morte. Sim, parece ridículo. E talvez seja. Mas eu aprovei a dublagem (em inglês, porque não tem esse filme dublado em português ainda, pelo menos não no cinema que eu fui), mesmo em voz de homem.

2. A legenda está péssima. Pelo menos, na sala e lugar que fui, estava horrível. Era apenas branca e sem nem sequer um contorno em volta que ajudasse a distinguir as letras da neve, de modo que em várias partes não consegui entender as frases, e o tempo todo eu tinha que me esforçar para adivinhar o que estava escrito. Descaso com o filme. Ainda mais um filme desses. Descaso maior é do povo, porque apenas foram ocupados os bancos do fundo, a sala estava quase vazia, por isso ninguém se preocupa em fazer legendas direito, o pessoal não assiste filme bom.

Bom, acontece que depois tive uma reclamaçãozinha, nem pelo fato de não ter a cena de um garoto na neve e dois guardas discutindo sobre o que fazer, mas simplesmente porque a cena da descoberta de Liesel foi extremamente curta. Pode-se ouvir (não muito nitidamente, cá entre nós) um rouco e fraco som de tosse, que certamente vem do menino (e para quem não leu e quando viu o filme não entendeu porque ele morreu, por conta desta tosse fraca e passagem muito rápida, foi a tosse, pode ter sido até uma tuberculose), mas isso não fica claro para quem assiste, a menos que a pessoa tenha lido o livro, como eu (apesar de eu não ter lido inteiro antes do filme). Depois, o garoto de olhos abertos, o filete de sangue, um grito. Disso não tenho como reclamar, apesar de Liesel não ter sacudido ninguém (parece não muito comprometedor para história ela sacudir ou não, mas esta sacudidela dava chance da morte vir com mais algumas sabedorias: "Por que eles sempre os sacodem?..."), pois não sei bem porque, achei extremamente esplêndido tudo como aconteceu esta parte, o menino com os olhos abertos daquele jeito, Liesel e sua surpresa resumida em "Mama.." e o grito que, pensando comigo agora, poderia ter vindo de qualquer uma das duas, tanto da mãe quanto de Liesel.

Depois veio a cena do roubo do Manual do Coveiro, que eu achei perfeita, e logo mais a entrada dela na casa. Porém, tenho outras reclamaçõezinhas: a rapidez com que fizeram-na entrar na nova casa, e pelo papai não enrolar cigarros, como no livro. Poxa, isto dele enrolar cigarros é uma parte muito importante do livro!! E eu não imaginava Hans assim tão velho (tá, ele não é assim TÃO velho no filme), mas isso não importa muito, pois eu adorei o papai cada vez mais, assim como no livro. E a mamãe até que não era tão rude, acho que a do livro falava muito mais Saumenschs do que a do filme. Acho que fizeram-na muito atenciosa, e muito menos grosseira que no livro, para não assustar os expectadores. Eu goste da mamãe, gostei até DEMAIS, ela tinha um jeito que demonstrava, mesmo que não muito, que se importava com Liesel, e isso era pior que no livro, era muito mais claro.

E depois eu vi o Steiner. Rudy é um garoto tão fofo e que faz tantas coisas e tenta tantas coisas para tentar conquistar Liesel, que não sei porque ela ficou com aquela distância por tanto tempo. Porém, acho que ele ficou fofo demais. Cara, TODOS ficaram fofos demais, TUDO ficou perfeitinho demais. Haviam alguns contratempos na história da Liesel, mas o filme só mostra as felicidades (ou, na pior hipótese, Max ficando dias de cama).

E Max? Max é um dos adultos mais legais que já vi (além de Hans, é lógico), e é muito atencioso com Liesel, mesmo tendo ficado boa parte da trama doente. Porém... E as lutas com Hitler? Poxa, eu não tinha lido o livro inteiro quando fui assistir, mas já estava na parte das lutas, e das previsões do tempo, e já estava toda ansiosa tentando imaginar como seriam estas partes, se iria aparecer o sonho do Max, se Liesel ia contar de um jeito todo meigo fofo. Mas não houve nenhuma luta! Nenhuma flexão! Eu acho que ia aplaudir se visse Hitler no ringue, sendo esbofeteado por Max. 

E quanto as previsões do tempo... A Liesel não subiu para ver como estava o tempo. Eu queria verrr ela subindo e olhando, não é por um motivo especial, mas eu queria!!!! E ela enrolou um pouco, e não falou direto, daquela forma singela. Foi mecanizado. E aí o Max a encorajou e ela falou, mesmo não tendo sido assim TÃO perfeito. O livro mostra a criança, que não apenas diz como o tempo está, por exemplo, mas observa e faz sua própria descrição, criativa, meiga, sonhadora... O filme não mostra isso. Mostra apenas uma criança tentando se passar por adulto, falando tudo do modo "certo", e com criatividade limitada.

Depois de ver o filme, e ler o livro INTEIRO, então... Achei outras coisas, como o fato de que ela não pega jornais e manda o Max fazer os passatempos, e nãos e mostra os títulos e a quantidade exata de livros que ela rouba. Porém, algumas críticas reclamam que há pouco roubo de livros, mas no livro são poucos mesmo, querem o quê? Em pleno nazismo, uma garota pobre, roubando da casa do prefeito, querem que pegue um trator e enfie quinhentos livros dentro??

Minha maior reclamação, porém, é por terem cortado várias partes da história, e resumido demais, e o fato do porão ter luz também. E o oficial desce e pergunta: "Tem luz?", e Hans "Sim, claro", sendo que o livro diz explicitamente que era lamparina de querosene que usavam. Ainda com este diálogo sem qualquer utilidade sobre o fato de ter luz sendo que não era para ter, eu fiquei com a maior sensação de que estavam brincando com a minha cara. 

Mas, por mim, foi melhor adaptação que a feita de O Hobbit, que ocultou diversas partes também, mas também acrescentou e modificou drasticamente outras tantas, pois este filme não comprometeu a história (pelo menos não tão drasticamente) e me fez quase chorar (despedida de Max e Hans) em algumas partes.

Então, chegou o fim, que ainda não era bem o fim, mas que já fazia parte. Aquele fim... O modo com que a Morte falava, toda a sua descrição, eu já me preparei. E eu já comecei a chorar antes do bombardeio. 

E a menina viveu, Max também, e enfim a Morte foi buscá-la, tantos anos depois. E podemos concluir que foi um final feliz. Não foi. Hans e Rudy, até Rosa, não saíam da minha mente.

Saí do cinema até um pouco tonta, com as pernas tremendo. Realmente foi triste.

Bom, uma coisa que não entendi foi que a morte disse que viu Liesel três vezes: ao buscar o irmão da menina, ao buscar um soldado de 24 anos morto dentro de um avião, e depois do massacre na rua. E então? Vimos (ou talvez só eu por aqui tenha visto o filme) a cena do menino morto e do massacre (nem me lembre disso), mas e do homem e do avião? E de Rudy colocando um ursinho com o homem? E do homem agradecendo? Não houve disso no filme, mas depois que eu li me certifiquei que tem sim essa parte, só no filme que não colocaram, o que é um tanto comprometedor, porque é um detalhe muito importante no livro, uma das poucas ocasiões em que a morte viu Liesel Meminger cara a cara!



Não coloquei, novamente, as cinco estrelas porque também não pus em O Hobbit, huahua. Na verdade, é um filme que acho que teve uma adaptação um pouco melhor, mas não totalmente boa, pois detalhes importantes foram alterados, ou retirados, com o intuito de tentar deixar o filme "menos chato" e parado, mas acho que esta é uma história mais parada, realmente, e não adianta muito buscar uma solução como essa de encurtar a história. Por isso, quatro estrelas, adaptação boa, filme muito emocionante e eu tô chorosa aqui :3

É isso. Dúvidas sobre alguma coisa (e do filme ou livro, preferencialmente), me pergunta por comentário que eu vejo o que posso fazer (a menos que eu também não saiba :P )

Comentem o que acharam do filme! E até mais, no nosso blog:


Dj Clarissia - Mundo da Informação, a Informação do mundo, na sua Mão.

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