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sábado, 22 de dezembro de 2012

Especial: É NATAL!!!

Oiiiiiiii, geeeente (com tom de Eli Côrrea),

Hoje vou fazer uma postagem com cinco lugares do mundo afora que você pode visitar neste Natal e fim de ano. Vamos lá, então?

Londres: Londres é uma das cidades com a maior densidade de pontos turísticos do planeta. Há tanta coisa para fazer, que não dá para deixar para programar seu roteiro em cima da hora. Por isso, o Mapa de Londres escreve diariamente sobre as melhores atrações, com mapas, horários, preços e dicas de cada uma. Já há mais de 100 passeios em nosso site, todos munidos das principais informações e fotos para tornar sua leitura mais agradável e proveitosa. Assim, você pode elaborar uma programação e tratar de correr o bastante para não perder nada durante sua visita à capital britânica.

Museu Britânico: Quando fundado, o Museu Britânico foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo. Conta com máscaras astecas, moedas do período helenístico, esculturas egípcias e gregas, além da Pedra de Roseta e partes do Partenon de Atenas.

Palácio de Buckingham: Embora a Rainha Elizabeth prefira o Palácio de Windsor, sua residência oficial é o Palácio de Buckingham. É ali que a maioria dos turistas assiste à troca da Guarda. Para visitar as salas suntuosas do palácio, o melhor é aparecer em Londres em setembro ou agosto.

Tate Modern: O Tate Modern é um museu de arte moderna internacional, que faz parte do grupo Tate, conjunto de quatro galerias de arte.

National Gallery:  Situada na Trafalgar Square, a National Gallery reúne tantos belos quadros e tantas informações sobre cada um deles, que vale a pena adquirir, por apenas 3,5 libras, o tour em áudio do lugar. 

Museu de História Natural: Só pelo prédio já dá vontade de visitar. O que tem dentro então deve ser razão ainda mais incisiva para conhecer o Museu de História Natural de Londres: bom para quem gosta de ver dinossauros e ossos e aprender mais sobre o desenvolvimento da fauna e da flora no mundo

Torre de Londres: A Torre de Londres talvez seja a construção britânica que abrigue o maior número de histórias. Fundada às margens do Rio Tâmisa para ser inicialmente uma fortificação, já serviu também como prisão e hoje guarda as Joias da Coroa.

Berlim: Excêntrica e provocativa, a Berlim de hoje é uma fascinante mistura do velho e do novo – tão famosa por seus mercados repletos de gluhwein (vinho quente), stollen (panetone de frutas) e bratwurst (salscha), quanto por sua badalada vida noturna.

Como grande parte da Europa Ocidental, a vibrante capital da Alemanha fica na parte mais cara do continente. Mas seguindo as dicas da blogueira convidada Anna Paynton, você vai aprender como aproveitar um fim de semana em Berlim com um orçamento apertado...
Dando umas voltas: Uma das melhores maneiras de conhecer e sentir Berlim de maneira mais ampla, é um city tour gratuito pela cidade – experimente o New Berlin Tours, que acontecem três vezes por dia com saída do lado oeste (Zoológico) e quatro vezes por dia saindo do lado leste (Brandemburgo).
Os guias (que trabalham somente por gorjetas) incluem todas as principais atrações para os viajantes, do deslumbrante Palácio de Reichstag até o impressionante Memorial do Holocausto. O tour termina com os restos do Muro de Berlim, e vários edifícios ainda com marcas de bala da Segunda Guerra Mundial.
Após o passeio, dirija-se ao histórico Portão de Brandemburgo para mais detalhes sobre a complexa e fascinante história da cidade.
No final do dia, o ultraconfiável e conveniente sistema ferroviário o levará de volta para o seu hostel em tempo para uma pausa antes de voltar às ruas da cidade de novo. É fácil de se achar por lá: o U-Bahn é o metrô (subterrâneo) e S-Bahn é o trem (por cima da terra). A maioria das linhas circula a noite às sextas e sábados – perfeito para quem não perde uma noite de festa.
Dançando a noite toda... se tem uma coisa que os berlinenses sabem fazer, é se divertir. A vasta população estudantil, combinada com a lendária fama de festeiros, tornam a vida noturna de Berlim das mais animadas da Europa.
Para começar a noite, vá ao descoladoMalzcafe, na esquina da Danziger Strasse e Knaackstrasse. A preços bem razoáveis, este bar-café-restaurante serve de tudo, deschnitzel de porco a fajitas, tudo servido à luz de velas num clima medieval, em mesas de madeira escura e com uma trilha sonora a la Arcade Fire…
Mais abaixo pela Knaackstrasse, o clube Alte Kantine é bastante badalado,e está instalado em uma antiga fábrica de cerveja (chamada Kulturbrauerei). Há vários ambientes para satisfazer diferentes gostos musicais, do pop básico às batidas eletrônicas, e por apenas €5, dá pra dançar das 10 da noite às 6 da manhã. No caminho de volta para o albergue, se bater a fome, dê uma passada no Currywurst & Coffeeshop(Knaackstrasse 98) para provar a famosa salsicha mit com molho de curry.
Uma boa noite de sono Depois de uma longa noite pela cidade, nada melhor que voltar para o seu hotel e ter uma bela noite de sono. Especialmente se a consciência estiver “tranquila” e você não tiver pago demais por essa cama. Os hotéis em Berlim estão entre os melhores da Europa, com belas instalações, localização super central e, o melhor, com diárias a menos de R$ 25.
Brunch em Berlim Um hábito que vem ganhando popularidade entre os mais antenados na cidade, é o brunch de domingo, envolve um vasto buffet de comida tradicional.
No bairro de Kreuzberg (na Skalitzer Strasse), o Café Morgenland serve uma incrível variedade até 15h por apenas €7,50 – acredite, em termos de capitais europeias, é uma pechincha! É também uma boa oportunidade para observar as pessoas em um bairro local bastante popular e até curar uma ressaca!
Mais Arte, História, Cultura… Alguns dos melhores museus do mundo podem ser encontrados nos impressionantes prédios ao longo de Berlim. Da magnífica fachada do Altes Museum, com sua colecção de Antiguidades Clássicas, até a arte do século 19 da Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional). Tem também a a enorme estrutura doPergamonmuseum (Museu Pergmaon), construído no estilo de um templo da Babilônia para guardar as descobertas de arqueólogos alemães pelo mundo.
Passando a Ilha dos Museus (ao sul do Checkpoint Charlie), o Museu Judaico de Berlim(Jüdisches Museum Berlin) é outra maravilha arquitetônica. A fortaleza prateada do edifício contém uma mistura de ângulos e linhas de concreto que criam um espaço único, enquanto a história da comunidade judaica da Alemanha é contada ao lado de tamanhas metáforas arquitetônicas como a Torre do Holocausto – uma sala fria e escura iluminada apenas por uma pequena fenda de luz através da qual pode-se ouvir vagamente as vozes da cidade. O ingresso custa €5.
Acabando em festa E quando a noite cai outra vez, não há desculpa para não gastar sua última noite no bairro de Prenzlauer Berg, onde bares e clubes bacanas estão em cada esquina. Opções não vão faltar…
Paris: A fabulosa Paris, capital da França e conhecidíssima cidade por seus perfumes, roupas e acessórios da moda e principalmente, seu atrativos turísticos, é uma boa dica para quem quer viajar para fora do Brasil. Conheça alguns dos seus mais importantes pontos turísticos:
Torre Eiffel: O marco mais famoso de Paris, a Torre Eiffel, foi construída por Gustave Eiffel para a Exposição Mundial de 1889, centenário da Revolução Francesa, está comemorando 123 anos!!. Com 318 metros 10.100 toneladas, este é o monumento mais lembrado no mundo e o mais visitado da Europa! Se você não subiu na Torre Eiffel, você não foi à Paris... Boutiques e restaurantes fazem o programa inesquecível! Se você estiver cheio da energia, suba pelas  escadas até a 3ª plataforma. O mais sensato é pegar o elevador, e tirar mil fotos... A vista parece cartão postal, liinda! 
E muito, muito romântica!! O passeio  é obrigatório... Prepare-se para grandes filas, principalmente nos fins-de-semana, e nossa dica é ir na 2ª ou 3ª feira às 9h da manhã. Preços:  3,50 a 9,90 adultos e   5,30 crianças até 12 anos. 
Champs Elysées: A avenida mais famosa do mundo, foi criada em 1667 pelo paisagista André Le Nôtre, onde se encontra o famoso Arco do Triunfo. Toda arborizada,com vários cafés, restaurantes e lojas  hoje em dia um passeio bem de turista, mas obrigatório. Se estiver em Paris dia 14 de Julho aproveite a festa da Queda da Bastilha, com desfiles e fogos na avenida mais bonita do mundo! 
Arco do Triunfo: Inspirado no Arco de Titus, esse monumento no coração  de Paris foi planejado por Napoleão para celebrar suas vitórias militares. O Arco foi concluído em 1836 e é um dos grandes marcos de Paris, afinal ali está a famosérrima Champs Elysées! Existe um museu no seu interior e em homenagem ao Soldado Desconhecido, onde uma chama é acesa diariamente as 6:30 da noite. Iluminado fica um show! Acorde, sim, você está em Paris! De lá partem 12 avenidas, uma verdadeira loucura para os motoristas . Visitas das 9:30 às 23h. (Place Charles-de-Gaulle, metrô Charles-de-Gaulle, Etoile).
Notre Dame: A maravilhosa catedral de Notre Dame à beira do Sena é um dos marcos de Paris! Gótica, começou a ser construída em 1163, na Idade Média! Foram 170 anos de trabalho de milhares  de arquitetos e artesãos medievais. Foi erguida sobre um templo romano e concluída em 1330. Repare nos mais belos vitrais (do século XIII) ao fundo!! Vários reis e rainhas foram ali coroados e também foi palco de violência, quando foi saqueada por revolucionários, que transformaram em depósito de vinho. Sendo recuperada e restaurada na época de Napoleão.

É a famosa catedral do desenho "O Corcunda de Notre Dame", linda! Missa aos domingos às 10h e às 17:30h, e você pode ouvir tocas o precioso órgão de 7.800 tubos... Uau!!! Vale a pena subir seus 422 degraus e avistar lá do alto as famosas gárgulas de pertinho e a mais linda das cidades! 
Ópera Garnier: Finalizada em 1875 a Ópera Garnier é um show! Um  passeio obrigatório, para quem aprecia  maravilhosos ballets, concertos de esplêndidas orquestras ou óperas inesquecíveis!! As visitas durante o dia para conhecer o teatro também valem a pena, porque é o máximo! Não perca a pintura do teto maravilhosa, feita por Chagall!
Tour de Ônibus: Quando a gente chega num lugar novo nada melhor do que fazer um city tour para dar uma idéia geral, se localizar! Um sightseeing é bárbaro porque podemos parar e descer nos pontos turísticos e pegar outro ônibus em seguida, com o passe...durante 48hs. (2 dias consecutivos) Passeie pelos principais pontos turísticos de Paris, para conhecer bem  a cidade mais linda do mundo! Passeie por Tour Eiffel - Quai Branly, em frente à Pont d´Iena, Champs de Mars,  Musee du Louvre -perto da  Pont des Arts, Notre Dame - na frente da rue d'Arcole, Musee d'Orsay , Opera , Champs Elysées, Arco do Triunfo, Grand Palais - Avenue Winston Churchil e Trocaderol !! A idéia é começar pela manhã para aproveitar bem...
Madeleine: A igreja de la Madeleine ( Église de la Madeleine), é linda, como um templo clássico grego, altas colunas, consagrada à Maria Madalena, com relíquias expostas. Inaugurada em 1845, depois de 80 anos de construção. Atrás do altar principal fica uma linda escultura de Maria Madalena subindo ao céu. Inesquecível! Horários: 9 às 19h. (Próxima à Place de La Concorde).
Saint - Chapelle: É uma das jóias de Paris, erguida pelo rei Luís IX, que por ter comprado a coroa de espinhos, (supostamente usada por Cristo, entre outras relíquias) construiu para abrigá-las. Observe o teto azul pontilhado de estrelas, que maravilha! Possui uma luz indescritível de seus 15 vitrais retratando cenas religiosas como um caleidoscópio. Imperdível! 
Ottawa: Quase todo mundo que vai à costa leste do Canadá fala maravilhas de Montreal, fica fascinado com Toronto e encanta-se com Quebec, mas estranhamente Ottawa não é muito citada. Talvez porque esta cidade tenha ficado um pouco eclipsada por seus vizinhos de colonização inglesa e francesa, e acaba permanecendo meio em segundo plano. Ottawa é uma cidade bonita, mas pacata, que não oferece tantos atrativos turísticos como suas vizinhas mais badaladas. É um lugar para ser visitado como complemento de um passeio àquela região do Canadá, e não um destino turístico principal. Mas nem por isso deve ser esquecida. Ao lado, vista aérea do parlamento canadense, o principal prédio de Ottawa.adense, o principal prédio de Ottawa.
O prédio do Parlamento é o principal marco da cidade. Assim como em Londres, durante os meses de verão (entre junho e agosto) também aqui há cerimônias diárias com os guardas da rainha, vestindo suas tradicionais fardas vermelhas. O conjunto de prédios que formam o parlamento inclui a House of Commons, Hall of Honor e o Senado Canadense, além da Peace Tower. Se você quiser conhecer o local por dentro, há diversos tours diários, percorrendo todos os prédios. Durante o verão outro passeio popular é passear de barco pelo rio Ottawa, com direito à refeição a bordo. Os bilhetes podem ser comprados na Confederation Square. Já durante o inverno, este mesmo rio se transforma na principal pista de patinação de Ottawa. Ao lado, o prédio do parlamento visto de frente.
Ottawa tem um clima bastante severo, e durante nossa visita à costa leste do Canadá foi o lugar onde mais sentimos frio. Ainda era fim de outono, o céu estava azul e o sol brilhava, mesmo assim a temperatura às quatro da tarde já descia até oito graus abaixo de zero. Some-se a isto o vento soprando sem parar e dá pra entender porque se vêem poucos turistas por aqui nesta época do ano. A gente caminhava 15 ou 20 minutos e o nariz e as orelhas já começavam a doer de tão gelados. O truque que usávamos era entrar em alguma loja – todas sempre com eficiente calefação – para aquecer o corpo durante algum tempo e depois seguir em frente.

Tudo em Ottawa gira em torno do prédio do parlamento, cujo ponto mais visível é sua torre, nitidamente inspirada no Big Ben de Londres. Ao lado, uma imagem feita junto à sua base. Nossas fotógrafas foram duas simpáticas turistas japonesas, bem mais acostumadas com o frio do que a gente. 


O trecho formado pelas Rideau Street e Laurier Avenue é a principal área comercial da cidade, e concentra a maior parte do movimento urbano. Ottawa não tem muitos prédios altos, e sua arquitetura é harmônica e agradável aos olhos. É uma cidade com diversos parques e jardins, entrecortados pelo canal Rideau. Este curso artificial de água, inaugurado em 1832, conecta as cidades de Ottawa a Kingston através de vários rios e lagos, e seu sistema de eclusas e comportas é até hoje admirado.

Ainda hoje o canal permanece aberto à navegação, e ostenta orgulhosamente o título de mais antigo sistema de canais em operação contínua das Américas. Na imagem ao lado, um trecho urbano do canal e algumas de suas comportas, tendo ao fundo o prédio do famoso hotel Fairmont Chateau Laurier. A propósito, o restaurante situado em seu terraço tem fama de servir algumas das melhores refeições de Ottawa, acompanhadas de uma vista deslumbrante.


Alguns dos locais interessantes para se visitar na região central de Ottawa são o By Ward Market, considerado o mais antigo mercado de produtos típicos do Canadá, onde estão diversas lojinhas e restaurantes acolhedores. Visite ainda o Canadian Museum of Civilization, que conta a história do Canadá desde o tempo dos Vikings - sim, eles estiveram aqui séculos antes de Colombo - até nossos dias. E não deixe de conhecer a Notre Dame Basilica, mais antiga igreja da cidade, repleta de estátuas de personalidades históricas. 


Para quem tem pouco tempo e quer conhecer os melhores pontos da cidade nada como um tour de ônibus. Há diversas operadoras na cidade, mas a melhor é a Ottawa Tours, que oferece roteiros de duas horas de duração pelos principais pontos da cidade. Os ônibus são aqueles vermelhos de dois andares, iguais aos de Londres, e os bilhetes estão à venda na Confederation Square.

Ao lado o monumento War Memorial, um dos pontos presentes em todos os roteiros turísticos pela cidade. Este monumento, construído num dos locais mais nobres de Ottawa foi erigido em homenagem aos mortos da primeira guerra mundial, sendo que mais tarde passou a ser dedicado a todos os Canadenses que pereceram em todas as guerras.

Ottawa tornou-se capital do Canadá graças à uma disputa entre Toronto e Montreal. As duas mais importantes cidades do país desejavam o título de capital, mas não chegavam a um acordo. Numa decisão salomônica, a rainha Victoria da Inglaterra resolveu o assunto estabelecendo que a capital não seria nem uma nem outra e sim a pequena Ottawa, situada entre as duas. O ano era 1857 e o Canadá ainda era possessão inglesa. A partir daquele ano e até hoje, Ottawa une e ao mesmo tempo divide dois lados bastante diferentes de um mesmo país: Acima o território de Quebec, de colonização francesa e abaixo as terras de Ontario, onde os ingleses se estabeleceram.

O padrão de vida na cidade, de resto como em praticamente todo Canadá, é muito alto. Não existem desabrigados, a violência é quase zero e os sistemas de educação e saúde funcionam de forma eficiente Cerca de metade dos moradores da cidade tem diploma de nível superior, fazendo desta a de mais alto nível educacional do país. Todos na cidade falam inglês e francês, sendo que espanhol, italiano e - sim - português também são falados por muitos. É uma cidade de gente jovem, e aproximadamente metade de população tem menos de 35 anos. Ao lado, um estacionamento do centro da cidade. Nesta tarde, apesar do sol e céu azul, fazia cinco graus abaixo de zero.

Um dos principais eventos culturais da cidade é o Festival de Tulipas, que acontece todos os anos no mês de maio e é considerado o maior festival de tulipas do mundo, e a origem deste festival é porque durante os anos da segunda guerra mundial a família real holandesa se refugiou em Ottawa, para escapar do nazismo e neste período a princesa Juliana nasceu num hospital local. Após a guerra, em sinal de agradecimento pela acolhida, a princesa presenteou Ottawa com dez mil bulbos de tulipa. Em 1953 foi então organizado o primeiro festival, criando uma tradição que permanece até nossos dias. 

Mas se sua visita não for em maio não há razão para ficar triste, pois sempre há o que apreciar por aqui. Tente a sorte no cassino Du Lac-Leamy, vá passear no Somerset Heights, o grande mercado asiático da cidade ou então vá simplesmente fazer umas comprinhas no Sparks Street Mall ou no Saint Laurent Centre. Por cima dos prédios centrais de Ottawa é possível avistar do outro lado do Ottawa River (ou Rivière des Outaquais) a cidade de Hull, praticamente uma continuação de Ottawa, mas já no território de Québec. E se você for até lá aproveite para fazer um passeio numa locomotiva a vapor, que parte do Parc Industriel Richelieu, organizados pela HCW Steam Train. Se passar por aqui visite também a Maison du Citoyen, Palais de Congrès e a simpática Place Aubry, todos na parte central de Hull.

Já estivemos aqui duas vezes, a primeira fazia frio e a segunda em maio, quando o clima estava bem agradável, embora mesmo assim os termômetros durante o dia não passassem de dezoito graus. Geralmente as pessoas visitam Ottawa no caminho entre Toronto e Montreal ou Quebec e dois dias são suficientes para se ver as principais atrações. O canal ao lado (Rideau Canal) durante os meses quentes, como na foto ao lado, é um dos lugares mais agradáveis de Ottawa para boas caminhadas. Durante o inverno este mesmo lugar muda completamente de aparência e costuma congelar completamente, se transformando na principal pista de patinação da cidade, para famílias inteiras. 

Para quem não está acostumado com o frio extremo, uma visita ao Canada requer cuidados especiais. Quem está de carro, por exemplo, não pode deixar de usar líquido anticongelante, de cor azul, para limpar pára-brisas. Foi perto de Ottawa que pegamos na estrada uma tempestade de neve inesperada e durante um percurso de pouco mais de um quilômetro vimos sete carros capotados e uma jamanta recém acidentada, com as rodas ainda girando. Como Deus é Brasileiro, conseguimos conseguiu passar pelo escorregadio gelo em que a estrada tinha se transformado em segurança, mas foi uma aventura que esperamos nunca mais repetir. Fora estas aventuras nós gostamos de Ottawa e recomendamos dois dias para quem quiser conhecer a cidade.

Sydney:  Rio, Buenos Aires, New York, Paris, London, Tokyo, Sydney. Estas sem dúvida, são algumas das metrópolis mais conhecidas no mundo. Sydney é a caçulinha delas com cerca de 4 milhões de habitantes espalhados por uma vasta área, no estado de New South Wales. 

Como todas as cidades que receberam imigração em massa, essa população vive em subúrbios específicos da cidade como por exemplo há um grande número de Portugueses no bairro de Petershaw, de Brasileiros em Bondi eManly, e claro, de Chineses em Chinatown. Sydney é muito grande em extenção e prepare-se para longos deslocamentos para se locomover pela cidade.  Sydney conta com um completíssimo sistema de transportes, alternando ônibus, trem, monorail, túneis subterrâneos, pontes, e largas avenidas. Transporte não é problema, mas dependendo de onde você ficar, o custo diário de transporte pode ser alto. Existem taxis em abundância, e 8 entre 10 taxis que você entrar, irá encontrar um motorista nascido fora da Austrália que provavelmente terá que consultar uma mapa para chegar ao destino, tal o tamanho e complexidade da cidade. As vezes, problemas de comunicação com alguns desses motoristas podem ocorrer devido ao inglês não ser a lingua materna deles. Ao contrário que muita gente pensa, Sydney não é a capital da Austrália, e sim Canberra.

O Centro é cortado por largas avenidas com prédios altos, sendo a maioria de escritórios comerciais. Apesar de Sydney ser a mais conhecida e antiga cidade da Australia, não é o centro financeiro Australiano, a cidade de Melbourne nesse aspecto, concentra um número infinitamente maior de  grandes empresas Australianas e multinacionais, bem como ofertas de empregos especializados. Em uma comparação grosseira com cidades Brasileiras, Sydney seria o Rio de Janeiro e Melbourne seria São Paulo. A mesma comparação pode ser efetuada em relação a estilo de vida, enquanto Sydney é mais praieira e turística, Melbourne é mais voltada para cultura e ganhar dinheiro. A Kings Cross é uma das áreas mais badaladas de Sydney, com dezenas de acomodações , bares, boates e restaurantes de todos os tipos. Apesar de bastante policiada, em certos dias o clima pode ser pesado, com drogados e prostitutas que fazem ponto no local. A cidade mistura arquitetura moderna com antiga conservando o estilo Inglês.

Claro que depois da visita à torre, você já deverá saber o caminho para chegar no "Circular Quay" à beira da baía, onde está a parte mais turística da cidade. Lá  tem a Opera House à sua direita, e um pouco depois mais à direita ainda, o Botanic Gardens. À esquerda estará o famoso bairro "The Rocks" (foto) onde Sydney começou, com a ponte "Harbor Bridge" adjacente. Do Circular Quay partem barcas regulares para vários pontos do outro lado da baía, incluindo para o bairro de Manly. Sendo um transporte público, esses barcos são uma opção bem econômica para aqueles que querem dar uma volta e ver a baía e Sydney do mar. Deste local e nas Rocks, também partem dezenas de passeios turísticos dos mais variados tipos, incluindo numa réplica da nau do Capitão Cook. As Rocks também concentram uma quantidade grande de restaurantes com visão previlegiada da baia. Apesar de um pouco mais caros, vale a pena jantar uma noite num desses restaurantes (famosos pelos frutos do mar), principalmente em noites mornas de verão. A visao da Opera House, das luses da cidade, e da Ponte iluminada, é simplesmente inesquecível.

Saindo do centro da cidade em direção ao Sul, fica a mais badalada praia de Sydney, Bondi Beach (foto). Nos dias quentes de verão, a praia chega a ficar bastante cheia, inclusive com certa dificuldade para estacionar o carro dependendo da hora que se chegar. A praia é boa, apesar de não ser nenhuma maravilha a nível de beleza natural, mas tem águas limpas e um Surf razoável, bastante concorrido nos dias "classicos". O bairro de Bondi, tem ótimos Restaurantes, Cafés, Comércio, Cursos para estudantes internacionais, e uma grande variedade de acomodação para todos os bolsos e estrelas. Os preços não são muito baratos devido a localização previlegiada, mas procurando bem, dá para achar algo que se possa pagar. A lei da localização impera 100% na Austrália, ou seja, quanto mais perto do mar ou de locais nobres ou badalados, mais caras as coisas são (location, location...) 

Ao Norte de Sydney, do outro lado da baía, está Manly Beach (foto) que pode ser acessada fácilmente tanto cruzando-se pela Harbour Bridge, quanto por um túnel por baixo do mar, ou, como muitos residentes o fazem, por ferry boat (barco). Manly é um bairro residencial, com uma bela e longa praia tão badalada quanto Bondi. Manly também tem um bom Surf e atrai muitos banhistas e surfistas de várias partes de Sydney e do mundo. O bairro é mais arborizado, com ruas interessantes, contando com excelentes Cafés, Restaurantes, Comércio e vida noturna. Uma coisa interessante em Manly, é a sensação de se estar fora de Sydney. O bairro é mais provinciano, quase como uma vila que cresceu, mas que resguarda algumas características de cidade pequena. O calçadão à beira mar é muito usado para picnics, passeios, e caminhadas pelos habitantes locais. Difícil porém, e se encontrar uma vaga para estacionar o carro, pois a rua da praia é relativamente estreita e bastante movimentada. Acomodação em Manly é tão cara quanto Bondi, principalmente perto da praia e junto ao centro, mas indo um pouco para Norte em direção a Narrabeen, esses preços abaixam significamente, pois a distância de viagem até o centro de Sydney, pode se extender por mais de uma hora. Linhas de ônibus, regularmente servem tanto Manly, quanto Bondi.

A Opera House (foto) realmente tem um telhado que impressiona qualquer um. É todo feito como um grande mosaico, com placas de cerâmica branca cimentadas na estrutura. A historia de sua construção que durou 14 anos é mais interessante ainda, e foi regada com muitos problemas e controvérsias. (Não vamos contar essa história por ser muito longa, mas quando você tiver oportunidade, procure se informar). Por qualquer ângulo que se observe, a arquitetura é simplesmente impressionante, e nada mais gostoso do que observá-la à noite de um dos Restaurantes e Cafés que ficam na Sydney Cove. Você pode andar por todo os arredores da Opera House, principalmente até a ponta, que proporciona uma visão espetacular da cidade, dos barcos, da baía, e da Harbour Bridge. Felizmente não custa nada essa volta olimpica, a não ser que você queira entrar para ver um dos vários espetaculos que acontecem diariamente, ou participar de tours internos, para conhecer o interior e dependências. A Opera House possui 4 auditórios que sempre estão com algum espetáculo interessante em cartaz. Uma vez visitada, não deixe de caminhar 100 metros para a direita, e conhecer o Botanic Gardens, que fica literalmente grudado na Opera House. O parque é muito bonito e bem cuidado, com excelentes caminhadas à beira mar que proporcionam vistas belíssimas tanto da cidade, quanto do outro lado da baía. O melhor de tudo, grátis.

A Harbour Bridge, que pode ser considerada uma das pontes mais bonitas do mundo, tem uma beleza toda especial, e compõe junto com a Opera House um cenário que faz de Sydney uma das cidades mais bonitas no mundo. A ponte também é palco de um dos  tours mais fantásticos que você poderá fazer em sua vida, caso não tenha problema com alturas. Existe uma cia.de turismo, que opera uma travessia-caminhada de um lado ao outro da ponte por cima das estruturas metálicas de sustentação. Esse tour, já foi feito por diversas celebridades e artistas famosos do mundo inteiro, e consiste em simplesmente a pessoa caminhar pelo topo da estrutura, de um lado ao outro com  protecao dos dois lados até a altura da cintura. Acima de você, somente o céu, e abaixo, todo o explendor de Sydney e sua baía. Não se preocupe que tem corrimão para se segurar, e você fica atado o tempo todo com cabo de aço. Só não é aconselhável para pessoas tenham, problemas cardíacos ou "amarelem" diante de alturas. O tour é feito em grupos, e anda-se devagar com tempo mais que suficiente para fotos e admirar a paisagem. Um fato inusitado ocorrido num desses tours, foi o de um comandante de jato comercial, que chegou perto do vão central, e teve vertigem de altura. O gajo voa todo o dia à mais de 10 mil metros de altura mas "amarelou" nos 50. (talvez seja mais um dos folclores da ponte). Outra coisa, a passagem do ano novo em Sydney e os fogos na Harbour Bridge (foto), é um dos melhores programas atualmente no planeta. 

O Darling Harbour (foto). Fica localizado exatamente ao lado da cidade em um braço de mar que avança terra adentro. Além de um Shopping Center espetacular, tem o imperdível Sydney Aquarium, onde encontram-se em permanente exibição grandes Tubarões, Crocodilos de água salgada, e um monte de espécies marinhas Australianas, em sua maioria, habitantes da Grande Barreira de Corais. Acoplado ao Shopping, tem o Maritime Museum, para aqueles que se interessarem por marinharia e história das embarcações na Austrália. Após sua visita, você poderá pegar o Monorail na estação de Darling Harbour, e seguir para o centro de Sydney, parando por várias estações em várias partes da cidade. O passeio dura cerca 12 minutos, e é interessante e barato. Uma das estações que valem uma parada, é a do Power House Museum. A Power House é um museu dedicado à tecnologia, onde existem uma infinidade de máquinas à vapor, aviões e barcos antigos, curiosidades interativas e eletrônicas, ala de efeitos especiais, e até uma réplica da nave espacial Americana. O Power house é visita obrigatória para os amantes das ciências e tecnologias.


Saindo da cidade grande, e viajando para Oeste de Sydney as Blue Mountains (foto) são outro ponto de visita obrigatório, só que desta vez, dedicado aos amantes da natureza. Um excelente passeio de 1 dia ou de fim de semana. As montanhas em certas horas refletem luz azulada devido a
finíssimas gotas de óleo de Eucalipto que flutuam no ar. O local é um Parque Nacional, e faz parte da Great Dividing Ranges, a maior cadeia de montanhas na Austrália. Diversas excursões partem diariamente de Sydney, e além da belíssima vista de Echo Point, o visitante irá encontrar muitos Cafés, Restaurantes, Galerias de Arte e Acomodações. Excelentes trilhas para caminhadas estão disponiveis, principalmente as que saem de Katoomba, dentre outras pequenas cidades da região. Um dos pontos altos do passeio, é o teleférico que cruza o vale de um lado ao outro, e oferece ótima vista das Three sisters, uma formação rochosa com tres picos em fila que lembra 3 freiras rezando. Na verdade, o lugar é tão bonito que demanda vários dias para explorar as cachoeiras, trilhas, e pequenas cidades da região. 

 Ao Sul de Sydney, outro passeio de 1 dia bastante recomendável, é para Botanic Bay. Essa enseada fica somente à 15 km do centro, e além de oferecer uma ótima caminhada pela orla, também é um bairro de valor histórico, pois foi onde o Capitão Cook primeiramente desembarcou na Austrália. 
 Ao Norte de Sydney, um outro bom passeio de 1 dia e também pela orla, é conhecer belas praias como Dee Why, Narrabeen, Avalon até chegar em Palm Beach na Broken Bay. Todas essa praias, são bem mais bonitas e menos frequentadas dos que as urbanas, e oferecem bom Surf quando as condições estão propícias.

Sydney é uma das melhores cidades do mundo para se visitar, sendo bastante segura, com relativa baixa incidência de crimes. Porém, ciudados básicos com pertences são necessários, principalmente se você for ficar em uma casa, sem um bom sistema de alarmes. Arrombamentos a residências, estão em alta, principalmente quando o dono sai para trabalhar ou passear e a casa fica vazia. Gangs de Bairros, podem causar alguns problemas em certas horas e locais da cidade. De qualquer forma, basta um pouco de precaução, pois comparando-a com outras grandes cidades ao redor do mundo, Sydney continua sendo muito segura.

Créditos:

(http://mapadelondres.org/2011/08/pontos-turisticos-de-londres/)
(http://blog-pt.hostelbookers.com/destinos/europa/pontos-turisticos-berlim-48-horas/#comment-4390)
(http://www.vamosparaparis.com/passeios.htm)
(http://www.viagensimagens.com/ottawa.htm)
(http://www.portaloceania.com/au-region-sydney-port.htm)

Terminamos aqui nossa postagem, na próxima mostrarei mais outras cinco cidades do mundo e seus pontos turísticos. Até mais, então, no nosso blog:

Dj Clarissia - Mundo da Informação, a Informação do Mundo, na sua Mão.

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Podem comentar, seus fofos *--*